A Libertadores é um fetiche sul-americano, porque a ela se atribui poder sobrenatural, mais do que vale no conceito mundial, e a ela se presta imenso culto. Sobretudo, no Brasil. Libertadores não é pouca coisa, tem um grande mérito. Contudo, nós, dessa parte pungente e desconsiderada da América, que sofremos com desigualdade, pobreza e desimportância mundial, a sobrevalorizamos. Em vez de criar magnitude simbólica exagerada, poderíamos cuidar de aumentar-lhe a dimensão real, organizando um torneio com maior nível técnico, menos clubes, mais qualidade. Sem inchaço, sem procurar atender politicamente as confederações, sem soldados nos escanteios com escudos para evitar o […]