SEM DRAMAS
Com o perdão da torcida do Internacional, o Mazembe prestou um serviço inestimável a todos os times brasileiros que disputarem o Mundial de Clubes.
Não haverá outro vexame na semifinal.
A vergonha que o Inter passou em 2010 impedirá que qualquer adversário, venha de onde vier, seja tratado com soberba.
E assim metade do caminho para a decisão estará percorrido.
O Santos passou pelo Kashiwa Reysol graças ao talento individual. Neymar (que cartão de visitas…) e Borges marcaram lindos gols, mesmo que o goleiro japonês tenha claramente errado de profissão.
Coletivamente, o time não foi bem. Teve menos posse de bola que o campeão japonês (48% a 52%) e, à primeira vista, mostrou um ponto fraco com Durval no lado esquerdo da defesa, que saltaria aos olhos até de quem não estivesse prestando atenção.
Mas em nenhum momento deu a sensação de que a classificação para a decisão estava em risco.
Tenho minhas dúvidas se o desempenho na semifinal – que parecia resolvida em meia hora – deve ser levado em conta para o jogo do título. A entrega numa final é completamente diferente.
E se o adversário do domingo for mesmo o Barcelona, importa pouco o que o Santos exibiu contra o Kashiwa.
O que importa é o que fará no jogo que todos queremos ver.